quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O poema que eu não mandei...


Outro dia se esvaece,
Como sombras ao pôr-do-sol.
E riscos negros em forma de livros abertos
Que voam no horizonte além do farol.

Grãos de areia seguem o ritmo do vento.
Ondas se acalmam conforme o tempo.
Pontes de madeira, inquietas, passam a ranger.
Pequenos pontos brilhantes no céu, começam a aparecer.
.

Uma paisagem tão bela,
Que pintor algum resistiria pintar.
Pois, mesmo um escritor
Foi incapaz de se segurar.

Logo estava ele a pensar.
Em versos que outrora
Havia registrado em sua memória.

De textos, frases e palavras
Que transmitiam paz e muito carinho.
Por aquela que havia escrito
Com dedicação especial para um amigo.

Fosse uma pessoa, ou elemento natural.
Uma estação do ano, um gesto fraternal.
Lá estava ela para expressar sua emoção.
Em "versos soltos", toda sua gratidão.

Dedicado ao blog As cartas que eu não mando
Ao som de Enya - Fairytale




2 comentários:

  1. Um passarinho verde me contou, que tão belo poema que acabo de ler, foi escrito para mim depois que leu meus "versos soltos" no meu blog... rs. Verdade? *-*
    Sinto-me lisonjeada ao receber esses versos, sinceramente. De beleza pura, leve como a pena pousada em tinteiro e logo no papel. Simples e emanando bela sinceridade e verdade. Uma interpretação incrível!
    Agradeço, sigo.
    Parabéns pelos poemas.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Bendito passarinho, era pra ficar no anonimato, raios, rsrsrs.

      Suas poesias são inspirativas, é gratificante lê-las. E tu vem aqui e ainda deixa-me esse comentário bélissímo? Olha que assim me incentiva a escrever-te mais, rs.

      Bjs!

      Excluir

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